O Shar-pei é um desses cachorrinhos impossíveis de confundir: já entrou até mesmo para o Guinness Book como a raça mais rara do mundo. Seja pelas dobrinhas ou pela língua azulada, este cãozinho tem um charme único.
A origem dele data de mais de 2.000 anos atrás, durante a Dinastia Han. É nativo das províncias do sul da China, quando eram usados em diferentes funções: já foram pastores, caçadores e até cães de guarda de campo.
Por conta disso, o Shar-pei quase foi extinto. A raça só sobreviveu porque alguns exemplares foram enviados a Taiwan e Hong Kong.
A pele é também um dos aspectos mais marcantes: áspera e solta sobre a cabeça, pescoço e ombros, garantindo as famosas dobrinhas. O nome, inclusive, está relacionado a essa característica de textura de lixa da pele, já que Shar-pei significa ''pele de areia''.
A pelagem do Shar-pei é curta e tem menos de 1 cm de comprimento. As cores mais comuns são o fulvo, preto, castanho, dourado e bege, mas é uma raça aceita em quase todas as cores sólidas, exceto branco.
Cães com essas características podem ser um pouco teimosos também. É importante estabelecer limites e educá-lo desde filhotinho.