Cachorro
3 min
Redação TdB
23 de fevereiro de 2024Vez ou outra é normal que cãezinhos se cocem ou lambam partes do corpo, afinal, esse é um hábito comum na vida desses peludos. E quando essa coceira em cachorro começa a gerar feridas, vermelhidões e queda de pelo?
Bom, nesse caso, você deve se preocupar, pois existem inúmeros motivos para essas coceiras na vida dos pets: problemas relacionados à pele do animal podem surgir e causar lesões graves, se não forem cuidados.
Seu cãozinho está passando por coceiras frequentes? Leia o post para entender as causas, tratamentos, respostas para as dúvidas mais comuns sobre o tema e, por fim, quais são as melhores formas de prevenir as coceirinhas. Boa leitura!
Importante: o conteúdo não substitui uma avaliação médica. Leve seu amigo de quatro patas ao profissional veterinário se notar qualquer situação atípica.
Engana-se quem pensa que a única causa para as coceiras no cachorro são pulgas ou carrapatos. Essa condição pode ser decorrente de inúmeros fatores, que vão desde o local onde o pet dorme até o ar que ele respira.
Assim como os humanos, cãezinhos também podem se sentir estressados e ansiosos. Geralmente, isso acontece quando esses animais vivem em ambientes pouco instigantes, muito agitados, sem muitos brinquedos e estímulos para brincadeiras e passeios.
Sem gastar energia, a tendência é que ele crie um comportamento nocivo, latindo bastante, ficando mais arisco e coçando e lambendo as partes do corpo, em especial a cauda e as patas traseiras.
A doença é uma infecção na pele causada por uma bactéria, capaz de deixar o cão se coçando incessantemente.
Na verdade, essas bactérias já fazem parte da parte microbiota cutânea, mas podem ser “provocadas” por alterações no organismo do pet, geralmente quando o sistema imunológico é atingido por doenças parasitárias, fungos e dermatite.
Os sintomas mais comuns de que a coceira é decorrente da piodermite são:
Embora seja incomum, o motivo das coceiras excessivas do seu cachorro podem ser por alergia à alimentação. Rações de baixa qualidade, ingestão frequente de laticínios, como queijos, leite integral e pães, e carnes bovina e de frango são responsáveis pela contaminação.
O ideal, nesses casos, é alterar a fonte principal de proteína animal e evitar dar comidas de humanos, já que essas são repletas de condimentos e temperos que podem ser nocivos à saúde do cão.
Infecções pelo ambiente também são causas de coceiras nos cãezinhos. Ácaros, bactérias presentes em gramíneas e o pólen das plantas, por exemplo, podem atingir e inflamar o organismo dos pets.
Quando isso acontece, é comum ver o animal esfregando o focinho ou o corpo, mordendo as patas e arrancando os pelos da região, mas só exames laboratoriais podem confirmar a causa.
Pode-se dizer que é a causa mais comum das coceirinhas. Esses ectoparasitas, que se alimentam do sangue do pet, podem agir de diferentes formas e causar diversas doenças no peludo, incluindo infecções na pele.
Normalmente, a eliminação desses intrusos é via medicamentosa. Jamais tente tirar os carrapatos e pulgas do cão por conta própria, já que há a possibilidade de aumentar a infecção.
Um cãozinho com sarna pode se coçar bastante, pois a doença causa mal cheiro da pele, além de vermelhidões, feridas e bolhas cutâneas, além da falta de apetite, perda de peso e apatia.
Embora seja tratável por meio de analgésicos, anti-inflamatórios e acaricidas, o diagnóstico deve ser feito pelo médico-veterinário, assim como o melhor tratamento para o pet, de acordo com sua idade, estado de saúde e estágio da doença.
Sabemos que o tema gera inúmeras dúvidas em tutores de pet e, por essa razão, elencamos as principais. Confira!
Sim! Algumas doenças são transmissíveis aos humanos, então o cuidado deve ser redobrado em casos de coceiras excessivas do animal. Uma delas é a sarna do tipo escabiose e a febre maculosa, causada pelo carrapato-estrela, que geralmente se aloja no pet e pode “migrar” para os moradores da casa.
Ao fazer uma breve pesquisa na internet, é possível encontrar várias alternativas caseiras sobre como acabar com a coceira do cachorro. Mesmo que alguns relatos afirmem que esta ou aquela solução funcionou, qualquer método caseiro que não seja avaliado pelo médico-veterinário responsável deve ser evitado.
Lesões na pele são muito comuns para pets que estão com coceiras excessivas. Dependendo do local da região, da frequência de contato e do tamanho da unha do cão, podem ocorrer sangramentos na pele do animal.
Pode soar repetitivo, mas reforçamos: todo e qualquer tratamento para cachorro com coceira deve ser definido pelo médico-veterinário, o que exige ficar longe de qualquer solução caseira.
Geralmente, esses profissionais recomendam tipos de tratamento diferentes de acordo com o a causa da infecção e do estado de saúde do animal.
Os mais comuns são antibióticos, antifúngicos e medicamentos imunomoduladores. No tratamento diário, são recomendados shampoos medicinais e específicos para controlar a coceira e ajudar na cicatrização.
A resposta é óbvia: jamais mexa na ferida ou ajude seu animal de estimação a se coçar. Existem fungos e bactérias que podem entrar em contato com a pele humana, trazendo complicações de saúde.
Certamente, é impossível evitar que o seu cachorro se coce. Entretanto, existem algumas dicas que podem evitar que essas coceiras evoluam para casos mais graves.
Lembre-se que um local sujo e mal cuidado pode ser o ambiente perfeito para que fungos, bactérias e parasitas possam se alojar. Por isso, crie uma rotina de limpeza semanal, pensando em manter tudo higienizado.
Ao comprar a caminha ideal para o seu amigo, evite modelos muito inferiores ou com materiais de baixa qualidade. Isso pode colaborar para que o ácaro permaneça no local.
Junto ao médico-veterinário, defina uma quantidade específica de banhos para o cachorro no mês e busque cumprir. O banho higieniza a pele, retira a pele morta e as sujeiras acumuladas e tira o forte odor do animal, responsável por chamar moscas e outros insetos e parasitas.
No momento do banho, use sempre shampoos e condicionadores específicos para cães e, principalmente, para o tipo de pelagem do seu amigo. Produtos de higiene de humanos podem causar infecções graves na pele do cachorro.
Crie o hábito de sempre observar seu cãozinho durante o dia. Veja se ele está incomodado com alguma coisa e se alguma região do corpo está fazendo com que ele se coce.
Da mesma forma, sempre que voltar de um passeio ou região de mata, faça uma vistoria pelo seu corpinho para analisar se nenhum carrapato ficou grudado.
Para prevenir a infestação de pulgas e carrapatos, invista em um antiparasitário. Esses medicamentos são extremamente eficazes e podem ser aplicados por meio de:
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