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A sarna em cachorro é uma doença causada por ácaros que se alimentam de queratina, uma proteína presente na pele, no pelo e nas unhas dos cães. De diferentes tipos, pode causar inúmeros problemas físicos nos cachorros, como coceira, vermelhidão, descamação, feridas, queda de pelo e mau cheiro na pele.
A doença demanda atenção e tratamento adequado, já que pode causar infecções secundárias, alterações imunológicas e até mesmo a morte do animal.
Leia o post para entender melhor sobre a sarna em cachorros e aprenda a tratar, prevenir e eliminar de vez a doença do seu amigo peludo.
Os sintomas da doença variam de acordo com o tipo. A sarna sarcóptica, também chamada de sarna canina, é contagiosa e pode ser transmitida para outros animais e para os humanos e afetar as áreas mais sensíveis do corpo do cão, como as orelhas, o focinho, as patas e a barriga.
Já a sarna demodécica, também conhecida como sarna negra, é hereditária e não é transmissível, podendo se manifestar de forma localizada, afetando parcial ou totalmente as regiões do corpo.
Pode levar o cão a se coçar, morder e lamber excessivamente a pele, causando ferimentos e sangramentos.
Nessas condições, a pele do animal pode ficar com aspecto de casca de laranja ou de lixa.
O cachorro pode ficar com áreas de alopecia (calvície) ou com o pelo ralo e quebradiço.
Casos mais graves da doença podem fazer os cães se infectarem por bactérias ou fungos e produzirem secreções e mau cheiro.
A sarna pode deixar o animal ansioso, deprimido ou apático, devido ao desconforto e à dor causados pela doença.
É um tipo específico de sarna sarcóptica, causada pelo ácaro Otodectes cynotis, que se aloja no canal auditivo do animal. Esse tipo da doença é muito comum em filhotes ou em peludos que vivem em ambientes sujos ou superlotados.
Os sintomas da doenças são:
A sarna de cachorro pode ser transmitida para humanos, mas somente a do tipo sarcóptica, já que é transmitida pelo contato direto com a pele ou o pelo do cãozinho infectado ou indiretamente, pelo contato com objetos contaminados, como roupas de camas, escovas ou brinquedos.
As regiões mais atingidas são mãos, braços, abdômen e pernas, causando coceira, vermelhidão, bolhas e lesões na pele.
Caso a sarna seja transmitida, ela não se desenvolve completamente, pois o ácaro não consegue se reproduzir na pele humana, e tende a desaparecer em algumas semanas, sem a necessidade de tratamento específico.
No entanto, se você tem suspeita que pegou sarna canina, é recomendável procurar um médico dermatologista para avaliar os sintomas e evitar maiores complicações de saúde.
A melhor forma de prevenir a sarna em cachorro é manter o animal saudável, com uma alimentação equilibrada, uma rotina de vacinação e vermifugação em dia e visitas regulares ao veterinário.
Além disso, é importante evitar o contato do seu amiguinho de quatro patas com animais desconhecidos ou doentes e higienizar bem os objetos e o ambiente onde ele vive.
Algumas medidas simples que podem ajudar a prevenir a sarna em cachorro são:
O tratamento da sarna em cachorro depende do tipo, da extensão e da gravidade da doença.
O diagnóstico deve ser feito pelo médico-veterinário, que irá examinar o cão, coletar amostras da pele e do pelo e realizar exames laboratoriais.
O tratamento pode envolver o uso de medicamentos orais, tópicos ou injetáveis, que têm como objetivo eliminar os ácaros, aliviar a coceira, reduzir a inflamação, cicatrizar as feridas e prevenir infecções.
Esse processo pode durar de poucas semanas a alguns meses, dependendo da resposta do animal e deve ser seguido à risca, conforme a orientação do profissional, até que o cão esteja completamente curado.
Alguns exemplos de medicamentos usados no tratamento da sarna no seu amigão são a ivermectina, para matar os ácaros e outros parasitas internos e externos, e a sarnicida, responsável por eliminar os ácaros e proteger a pele do animal do ressecamento e descamação.
O tempo de duração do tratamento para curar a sarna dos peludinhos vai depender do tipo e da gravidade da doença. Por isso a importância de sempre consultar um médico-veterinário para avaliar os sintomas e realizar o diagnóstico correto do seu amigo.
Se notar algum sintoma de sarna no seu cachorrinho, leve-o ao médico-veterinário imediatamente para fazer o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado.
Mesmo após curado, o cãozinho pode pegar sarna de novo? A resposta depende do tipo de sarna que ele teve.
A sarna sarcóptica é a mais comum e a única que pode ser transmitida para humanos. O doguinho, portanto, pode pegar a doença novamente se tiver contato com outro animal ou objeto infectado.
Sendo assim, é importante evitar exposição e manter a boa higiene do seu pet e dos utensílios usados por ele.
Existem outras doenças de pele que podem apresentar sintomas semelhantes aos da sarna, mas que têm causas e tratamentos totalmente diferentes.
Por isso, é muito importante levar o seu amigo peludo ao médico-veterinário assim que notar qualquer alteração na sua pele ou pelo, ou se o notar se coçando além do comum, para evitar complicações e sofrimento desnecessários.
É uma inflamação da pele que pode ser causada por alergias, irritações, infecções ou fatores genéticos.
O eczema provoca vermelhidão, coceira, descamação, bolhas e crostas na pele. Pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nas dobras da pele, como axilas, virilha e orelhas.
Não é contagioso, mas pode piorar com o estresse, calor, frio ou o contato com substâncias irritantes.
O tratamento do eczema depende da causa e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, antialérgicos, antibióticos ou imunossupressores, além de cuidados com a higiene e a proteção da pele.
É uma doença de pele rara e autoimune que afeta tanto humanos quanto cachorros. Ela se caracteriza pelo surgimento de bolhas pruriginosas e crostas na pele, que podem se infectar e causar dor.
A causa da dermatite herpetiforme não é totalmente conhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma sensibilidade ao glúten, uma proteína presente em alguns cereais.
Doença transmitida por carrapatos que se alimentam de sangue do cachorro. Esses parasitas podem transmitir bactérias, vírus ou protozoários que causam infecções graves, como a erliquiose, a babesiose e a anaplasmose.
Essas doenças podem provocar sintomas como febre, anemia, perda de apetite, fraqueza, sangramento e problemas neurológicos.
Além disso, os carrapatos podem causar irritação e coceira na pele do cachorro, especialmente nas áreas onde se fixam, como as orelhas, o pescoço e as axilas.
Para prevenir a doença do carrapato, é importante usar produtos antiparasitários adequados e examinar o cachorro regularmente para remover os carrapatos.
É uma reação alérgica ou irritativa da pele causada pelo contato com alguma substância que provoca inflamação, como produtos químicos, plantas, metais ou tecidos.
A dermatite de contato causa coceira, vermelhidão, inchaço e bolhas na pele do cachorro, que podem se romper e formar crostas.
Esse tipo de dermatite costuma afetar as áreas do corpo do cachorro que entram em contato direto com a substância, como o focinho, as patas, a barriga e o ânus.
O tratamento da dermatite de contato consiste em identificar e evitar a substância que causa a reação, além de usar medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e antialérgicos.
Uma doença viral que afeta principalmente os filhotinhos, sendo transmitida pelo contato com outros cães já infectados.
A catapora causa febre, tosse, espirros, conjuntivite e erupções por toda pele do animal, que se transformam em bolhas cheias de líquido e depois em crostas e pode afetar todo o corpo do bichinho, mas é mais comum na cabeça, no pescoço e no tronco.
O tratamento da doença consiste em aliviar os sintomas com medicamentos anti-inflamatórios, antivirais e antipruriginosos, além de evitar que o peludo coce ou lamba as lesões.
As pulgas são insetos que também se alimentam de sangue do cachorro e podem transmitir doenças, como a dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP), que é uma reação alérgica à saliva das pulgas.
Se você está vendo seu amigo peludo sofrer com coceira e suspeita de pulgas, é importante cuidar do seu animal oferecendo um antipulga, e para evitar futuros contágios cuide da sua casa e do ambiente onde seu peludo vive.
Elas costumam se alojar nos pelos dos pets, mas também podem se espalhar pela casa, se escondendo em tapetes, sofás, camas e outros lugares. Por isso, é importante saber como acabar com as pulgas em casa e evitar que elas voltem.
Como você pode ver, a sarna é uma doença severa e existem muitas doenças de pele que podem ser confundidas com sarna canina e que também requerem diagnóstico e tratamento específico e diferenciado.
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