Cachorro
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Dar as boas-vindas a um novo filhote é sempre emocionante, mas junto com toda a alegria e diversão, vem a responsabilidade de garantir sua saúde e bem-estar.
Uma das maneiras mais importantes de proteger seu pequeno amigo de quatro patas é através da vacinação adequada. 💉
Neste guia, você conhecerá a importância da vacinação para cachorros filhotes, as respostas para as dúvidas mais comuns relacionadas ao assunto e receberá orientações para garantir que seu peludinho cresça feliz e saudável! Vamos lá?
A vacinação em filhotes é uma medida preventiva importantíssima para proteger os peludos contra uma série de doenças graves.
Durante os estágios iniciais de suas vidas, os filhotes têm um sistema imunológico que ainda não está completamente desenvolvido, o que os deixa ainda mais vulneráveis a infecções e doenças.
Além de proteger diretamente os cachorrinhos, a vacinação também desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação de doenças para os humanos. Muitas das doenças prevenidas pelas vacinas são zoonoses, ou seja, que podem ser transmitidas dos animais para os humanos.
Portanto, ao garantir que os filhotes estejam com o protocolo de vacinação em dia, você estará protegendo não apenas a saúde deles, mas também a saúde de toda a família, promovendo o bem-estar de todos em casa!
Conheça algumas das principais doenças e seus sintomas que a vacinação pode prevenir:
Doença viral altamente contagiosa que afeta o sistema gastrointestinal, causando vômitos, diarreia sanguinolenta, desidratação e fraqueza extrema.
A parvovirose é particularmente perigosa para filhotes. Quando manifestada na forma de miocardite aguda, ataca o coração, causando insuficiência cardíaca e morte súbita.
É uma doença viral que afeta o sistema nervoso central. Os sintomas incluem mudanças de comportamento, agressividade, paralisia e salivação excessiva no seu bichinho. É doença zoonótica e pode ser transmitida para seres humanos.
Para que a transmissão aconteça, é necessário que a saliva de um animal previamente infectado entre em contato pela pele ou por mucosas por meio de lambidas, arranhões ou mordidas.
A raiva não tem cura e é fatal tanto para os cães, quanto para os humanos.
Causada por um vírus altamente contagioso, a cinomose afeta o sistema respiratório, gastrointestinal e nervoso.
Os sintomas incluem:
Nos casos mais graves, pode apresentar convulsões, paralisia e falta de coordenação.
Em grande parte dos casos, os cães afetados não resistem, pois é uma doença bastante agressiva.
Conhecida popularmente como a “doença dos ratos”, a leptospirose é uma doença bacteriana que afeta os rins e o fígado dos cães, além de poder ser transmitida para humanos.
Os sintomas incluem febre, vômitos, diarreia, icterícia canina (cor amarelada da pele, gengiva, olhos e pavilhão auricular) e insuficiência renal.
Essa doença viral afeta o fígado dos cachorros, causando sintomas como febre, depressão, vômitos, diarreia, icterícia canina e perda de peso.
Possui diagnóstico difícil e pode causar morte súbita em cães filhotes ou cachorros com imunidade baixa.
A traqueíte canina é uma doença infecciosa zoonótica que afeta o trato respiratório superior dos cães e é altamente contagiosa.
É uma doença bastante comum em cães no inverno e os sintomas lembram um resfriado humano, entre eles estão tosse persistente, espirros, engasgos, febre, chiado ao respirar e secreção.
Causada por um vírus que atinge o trato gastrointestinal, a coronavirose é transmitida pelo contato com fezes contaminadas.
Os sintomas dessa doença são semelhantes aos da parvovirose: vômitos, diarreia, desidratação, tremores e perda de apetite.
Embora os sintomas se manifestem com um quadro menos grave, se não tratados, debilitam o animal que pode não resistir.
“Quero imunizar meu cão, mas, afinal, qual a primeira vacina do cachorro?”. Bem, a primeira vacina que um filhote recebe é geralmente a vacina múltipla, conhecida como V8 ou V10.
Essa vacina protege contra uma série de doenças comuns, como cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose e entre outras.
Para filhotes que mamaram durante 45 a 60 dias, é possível aplicar a vacina no começo do desmame, entre 6 e 8 semanas de vida.
Para os casos de filhotes órfãos, que não mamaram o colostro ou o fizeram por menos de 30 dias, quando dar a primeira vacina no cachorro? Nesses casos, o recomendado é que a imunização inicie ao completar 1 mês de vida e a imunizante mais indicado é a vacina puppy.
Isso porque os cachorrinhos que mamaram por menos tempo ou não o fizeram, começam a ter queda dos anticorpos fornecidos durante a amamentação antes e, com isso, ficam mais vulneráveis.
Com a ajuda da vacina, o sistema imunológico do seu pet irá se fortalecer e criar os anticorpos necessários para combater os vírus e bactérias que podem prejudicá-lo.
Confira o cronograma de vacinação para cachorro filhote e quais vacinas o cachorro deve tomar:
As vacinas essenciais são aquelas consideradas fundamentais para a saúde e proteção do filhote. Protegem contra doenças altamente contagiosas e potencialmente fatais.
Vacina | Quando aplicar | Doses | Reforço | Doenças prevenidas |
V8 ou V10 | 6 a 8 semanas de vida | 3 doses (intervalos de 21 a 30 dias) Para algumas raças recomenda-se uma quarta dose. | Anual (1 dose) | Cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose, parainfluenza, adenovírus tipo 2, leptospirose e coronavirose |
Antirrábica | 16 semanas de vida | 1 dose | Anual (1 dose) | Raiva |
As vacinas deste grupo, embora não obrigatórias, são recomendadas pois protegem contra outras doenças.
Vacina | Quando aplicar | Doses | Reforço | Doenças prevenidas |
Puppy | A partir dos 30 dias de vida | 1 dose | Sem reforço | Cinomose e parvovirose |
Gripe canina | A partir dos 80 dias de vida (Siga a orientação do veterinário) | 2 doses (intervalo de 21 a 30 dias) | Anual (1 dose) | Tosse dos canis (traqueíte canina) |
Giardia | A partir das 8 semanas de vida (Siga a orientação do veterinário) | 2 doses (intervalo de 21 a 28 dias) | Anual (1 dose) | Infecção pelo vírus Gardia (pode causar diarreia, vômitos e outros problemas gastrointestinais em cães) |
Leishmaniose | A partir dos 4 meses de vida (Siga a orientação do veterinário) | 3 doses (intervalo de 21 dias) | Anual (1 dose) | Leishmaniose canina (zoonose transmitida por mosquitos que prejudica o sistema imunológico dos cães) |
É importante consultar seu médico-veterinário para a realização de uma avaliação de risco individual para seu cão e saber quais vacinas complementares são recomendadas conforme suas necessidades específicas.
Seguir o protocolo vacinal dos cães é crucial para assegurar uma proteção eficaz do seu companheiro.
Se uma dose de vacinação for aplicada antes do prazo, ela pode não ser tão eficaz quanto seria se ministrada no período indicado, além de que o risco de reações adversas ou efeitos colaterais no bichinho aumentam.
Por outro lado, se você deixar passar o período de aplicação de uma dose, o filhote pode ficar vulnerável a infecções, sendo mais suscetível a contrair a doença para a qual a vacinação estava destinada a evitar.
Da mesma forma, é superimportante aplicar as doses de reforço no momento certo para manter a proteção contínua e adequada contra as doenças.
Sim, as vacinas são seguras para cachorros filhotes e você pode confiar nelas.
As vacinas funcionam através da exposição do sistema imunológico dos cães a uma versão “enfraquecida” ou partes inativas do vírus ou bactéria causadora de uma doença específica.
Essa versão manipulada do vírus, embora menos potente, é o suficiente para fazer com que o sistema imunológico do animal comece a produção de anticorpos contra o agente injetado e, assim, combatê-lo.
No fim, esses anticorpos ficam à espreita como guardiões prontos para atacar e destruir esse mesmo vírus ou bactéria caso apareça novamente no organismo do peludo.
As vacinas passam por extensos testes de segurança e eficácia antes de serem aprovadas para uso em animais de estimação e serem comercializadas.
Uma vacina de reforço é uma ou mais doses adicionais de uma vacina administrada após a dose inicial, para fortalecer e prolongar a proteção conferida pela vacinação.
As vacinas de reforço são importantes porque, com o tempo, a proteção oferecida pelas vacinas pode diminuir. O reforço ajuda a reativar a resposta imunológica do corpo, garantindo que o animal mantenha níveis adequados de proteção contra as doenças para as quais foi vacinado.
A frequência das vacinas de reforço varia de acordo com o tipo de vacina e a doença que ela previne. Geralmente, elas são administradas anualmente ou a cada três anos, dependendo das recomendações do veterinário e das diretrizes de saúde pública.
É importante seguir o cronograma de reforço recomendado para garantir que o animal mantenha a proteção adequada ao longo do tempo.
O momento ideal para um filhote sair de casa e ter contato com outros animais depende de vários fatores, incluindo o estado de saúde do filhote, seu status de vacinação e o ambiente em que ele será exposto.
Recomenda-se que o filhote saia de casa somente após ter completado seu calendário de vacinação básico, com a aplicação das vacinas múltipla (V8 ou V10) e antirrábica, o que ocorre geralmente em torno dos 4 meses de idade.
Antes desse período, o sistema imunológico do animal pode não estar totalmente desenvolvido, deixando-o mais vulnerável às doenças.
No momento de expor seu cãozinho a outros animais, lembre-se de fazer isso de forma gradual, de preferência comece com animais conhecidos, como cães de amigos ou familiares que você saiba que estão saudáveis e vacinados corretamente.
Não se esqueça de sempre supervisionar o animal de perto durante as interações com outros animais, especialmente no início. Atente-se a sinais de estresse, medo ou agressão e intervenha se necessário para garantir a segurança e o bem-estar de todos!
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