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Você já deve ter ouvido falar que a idade dos pets não é calculada da mesma forma que a dos humanos, não é mesmo?
A principal diferença é que eles vivem menos que nós e, no caso dos cachorros, a passagem entre as fases da vida é extremamente rápida. É por isso que cada segundo ao lado dos nossos amigos de quatro patas importa!
Os filhotes de pequeno e médio porte podem ser considerados adultos com, aproximadamente, 12 meses. Já os de grande porte têm uma infância um pouquinho prolongada e são adultos quando completam por volta dos 15 meses.
Neste post, explicamos quanto tempo vive um cachorro e o que pode prolongar ou reduzir sua expectativa de vida. Confira!
Os cachorros vivem, em média, de 8 a 13 anos. Essa variação acontece por dois motivos principais: o porte, que pode ser pequeno, médio ou grande; e a raça do pet.
Como destacamos, essa é uma estimativa de tempo. Há muitas exceções, que podem variar para mais ou para menos, porque os fatores ambientais, comportamentais e genéticos influenciam muito nessa previsão.
Há muitos casos de cães que vivem muito mais tempo do que o estimado para seu porte e/ou raça. Em outras situações, o período ao lado dos tutores pode ser drasticamente reduzido devido situações inesperadas ou acontecimentos desfavoráveis.
A seguir, explicamos quais são os principais fatores que influenciam no tempo de vida dos cães.
As doenças genéticas e os distúrbios crônicos também acometem os animais de estimação. Algumas raças são mais suscetíveis que outras. Um exemplo bem conhecido é a displasia, que costuma ser recorrente nas raças Border Collie e Husky Siberiano.
Os problemas hereditários não podem ser completamente evitados e, muitas vezes, impactam diretamente na redução do tempo de vida do bichinho. É por isso que o diagnóstico precoce e o acompanhamento com um médico-veterinário são tão importantes.
As doenças neurodegenerativas, que ficam mais comuns conforme os cães ficam idosos, são um outro exemplo de fator que impacta na longevidade dos pets. Como afetam principalmente o sistema nervoso, são responsáveis pela redução da mobilidade, perda de memória e variação de apetite.
Em ambos os casos, os tutores devem focar nos cuidados adequados, que podem adiar ou suavizar os sintomas mais fortes e focar no que pode ser controlado, como alimentação e hábitos saudáveis.
A alimentação influencia muito na saúde dos cães, e a escolha da ração certa para o pet envolve muito mais do que conhecer suas preferências de sabor e de formato, embora esse agrado faça toda a diferença para o seu amigão!
O principal ponto é escolher um tipo adequado para a idade e para a raça do cachorro. Vale a pena pesquisar sobre o assunto, porque há muitas opções disponíveis e elas apresentam diferenças significativas na composição e na oferta de vitaminas, minerais e nutrientes.
Um outro ponto de atenção é a quantidade de comida oferecida, que não pode ser escassa e nem excessiva. Em muitos casos, também é necessário complementar a alimentação com suplementos e vitaminas específicas para melhorar o suporte nutricional.
→ Atenção: a oferta de alimentos próprios para humanos, como laticínios e até algumas hortaliças, podem prejudicar a saúde do bichinho, além de condicionar comportamentos, como evitar ou perder o interesse pela ração.
A proteção gerada pelas vacinas influencia diretamente em quanto tempo vive um cachorro. Afinal, é por meio delas que o sistema imunológico dos bichinhos fica fortalecido e preparado para se defender de possíveis contatos com vírus e/ou bactérias.
Quando os tutores seguem o calendário e a frequência certa das aplicações, eles ganham uma camada extra de proteção contra doenças sérias, como a hepatite infecciosa canina e a parvovirose, que podem até levar a óbito.
Para os filhotes, que são mais sensíveis, a vacinação é ainda mais importante para prolongar seu tempo e qualidade de vida.
O diagnóstico precoce e correto pode salvar a vida do seu amigo de quatro patas. Por esse motivo, fazer visitas regulares ao médico-veterinário e levar os tratamentos indicados à sério são tão importantes.
Doenças e problemas demandam cuidados, e os tutores devem ter atenção redobrada a sintomas como diarreia, aparecimento de manchas, coceiras frequentes e mudanças bruscas de temperamento.
Proporcionar os cuidados certos ajuda a melhorar e prolongar a vida dos cães, principalmente conforme os anos vão passando.
A socialização é fundamental para os cachorros, logo, o tempo de qualidade com os tutores ou outros animais de estimação influencia diretamente em sua saúde.
Os passeios ao ar livre são um ótimo exemplo de atividade que os mantêm entretidos, fisicamente ativos e com estresse reduzido, principalmente aos que vivem em residências com pouco espaço para correr e brincar.
Uma outra forma de deixar o seu melhor amigo feliz é com o enriquecimento ambiental, que refere-se a criação de ambientes que estimulem o desenvolvimento de habilidades cognitivas, sensoriais e sociais.
Essa ideia pode ser colocada em prática com oferta de brinquedos interativos, incorporando alimentos diferentes na dieta (desde que sejam próprios para cães) e criando brincadeiras divertidas.
Os cachorros com maior longevidade são, na maioria das vezes, de pequeno porte. Mas, como já explicamos anteriormente, há muitos fatores que podem prolongar ou reduzir esse período.
Há várias raças de cães que ultrapassam a média de expectativa de vida, que vai até os 13 anos. O Chiuaua e o Poodle, por exemplo, costumam viver mais de 18 anos. Já o Shih-tzu e o Yorkshire terrier vivem até os 15.
Entre os cães de porte considerado médio, as raças Pastor australiano e Cocker Spaniel estão entre as que vivem mais, porque chegam a, aproximadamente, 15 anos.
Assim como há raças de cães que vivem mais tempo, há as que permanecem menos tempo ao lado de seus donos. E o tamanho do cachorro influencia bastante nessa questão. De modo geral, os cães de grande porte costumam viver menos do que os demais.
Um exemplo são as raças Mastim Napolitano, Rottweiler e São Bernardo, que vivem aproximadamente de 8 a 10 anos. Os motivos são diversos, mas a maioria está relacionado à questões de saúde, como predisposição a doenças, questões ósseas e até de peso.
O Rottweiler é um dos cães que têm tempo de vida reduzido quando comparado a outros portes e raças, principalmente por causa de problemas nas articulações e da tendência à displasia coxofemoral e de quadril.
São Bernardo é uma raça conhecida por pesar bastante e, por esse motivo, as articulações desse amigão podem ficar muito sobrecarregadas, o que favorece doenças ósseas e prejudica sua locomoção.
Já o Mastim Napolitano costuma sofrer os efeitos do problema de encaixe na articulação do quadril, que é comum nessa raça. Além disso, suas famosas dobras podem acumular bactérias ou fungos, ocasionando doenças de pele.
Quer descobrir qual é a expectativa de vida do seu amigão? Consulte o Guia de Raças do pet shop online Tudo de Bicho clicando aqui.
Quando a exceção à regra é muito fora da curva, o assunto vai para o Guinness World Records!
O cão Bobi, da raça Rafeiro do Alentejo e que morreu em outubro de 2023, viveu por mais de 30 anos e foi considerado o cachorro mais velho do mundo. Mas ele não foi o único que ultrapassou décadas:
Nome | Raça | País | Tempo de vida |
Butch | Beagle | Estados Unidos | 28 anos |
Snookie | Pug | África do Sul | 27 anos |
Chanel | Dachshund | Estados Unidos | 21 anos |
Seamus | Poodle | Estados Unidos | 20 anos |
Megabyte | Chihuahua | Estados Unidos | 20 anos |
Aplique todas as vacinas que são obrigatórias para cachorros (V8 ou V10 e antirrábica) e siga a frequência indicada para os reforços anuais.
A vermifugação é um procedimento importante para combater parasitas internos, que são relativamente comuns em cães. A frequência indicada é de 4 em 4 meses, mas pode variar de acordo com a decisão do médico veterinário.
Proporcione uma alimentação adequada para seu porte e raça e, se necessário, ofereça suplementação vitamínica.
Cuide da higiene do seu pet e mantenha o ambiente que ele circula sempre limpo e organizado.
Pesquise sobre a raça do seu cachorro para entender quais são suas principais características físicas e comportamentais, assim, fica muito mais fácil identificar hábitos atípicos e proporcionar um ambiente saudável para suas principais necessidades.
Redobre a atenção quando o cãozinho estiver passeando em áreas externas, como ruas, parques e praças. Aparte possíveis brigas com outros animais e impeça que ele faça ingestão de alimentos e de restos de lixo que estejam nesses locais.
Retire plantas que são tóxicas para pets dos ambientes em que seu amigão circula, para evitar ingestão por acidente. Espécies como a espada-de-são-jorge e comigo-ninguém-pode, por exemplo, têm substâncias nocivas para os animais e podem causar intoxicação.
Ofereça tempo de qualidade, brinque junto e leve-o para passear sempre que puder. Dar amor para seu amigo de quatro patas não tem contraindicação!
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