Cachorro
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O envelhecimento dos cachorros é um processo natural que costuma gerar diversas mudanças comportamentais, físicas e psicológicas nos peludos. Ter um cão idoso em casa pode ser trabalhoso e desafiador, mas com os cuidados corretos, ele pode viver mais e melhor.
Perda no apetite, dificuldades de mobilidade e problemas urinários são alguns dos problemas que pets na senioridade vão enfrentar.
Tutores responsáveis e que amam seus filhos de quatro patas precisam entender e aceitar essas mudanças, buscando oferecer as melhores condições de vida para o cãozinho.
Mas, afinal, você sabe quais são esses cuidados? Qual a alimentação ideal para o cão idoso, as suplementações necessárias e a frequência ao veterinário? A gente te explica tudinho no post. Boa leitura! 🐕
Depende. Não há um consenso sobre qual idade o cachorro é considerado idoso, mas acredita-se que isso aconteça entre os 5 e 7 anos de idade. O que se sabe é que cachorros de porte grande tendem a viver menos que pets de porte menor.
Um São Bernardo, por exemplo, que pesa quase 50 kg, pode viver em média 8 anos. Para um Yorkshire, no entanto, a expectativa de vida pode ultrapassar os 11 anos de vida.
Porém, também há causas externas que aumentam ou diminuem o tempo de vida dos bichinhos, como predisposições a doenças, alimentação, frequência de atividade física e outros fatores que envolvem a qualidade de vida do cachorro ao longo dos anos.
Um cachorro idoso pode apresentar sinais de envelhecimento sutis, que vão se agravando ao longo do tempo. Em outros casos, no entanto, podem representar doenças graves que devem ser tratadas.
Por isso, é importante que você fique atento(a) a qualquer mudança drástica de comportamento do seu aumigo e não deixe de levá-lo ao veterinário sempre que possível.
Como explicar um cãozinho que sempre devorou a ração e agora mal chega perto do comedouro? Com a diminuição na atividade física, é comum que o animal gaste menos energia e, consequentemente, tenha menos apetite.
Outros fatores podem estar ligados a doenças intestinais ou de estômago, como distúrbios estomacais graves, e a digestão mais lenta do organismo, dificultando a absorção dos nutrientes.
Unhas frágeis e longas, coxins das patas mais espessos e ásperos e pelos mais finos são indícios de que o cão chegou na fase idosa. Isso implica diretamente na sua mobilidade e na disposição para brincar, correr e até mesmo nas atividades mais básicas, como deitar e comer.
Não são só os humanos que ficam grisalhos ao longo da vida. Isso também acontece com os doguinhos, geralmente na região do focinho e dos olhos, e é um reflexo natural do seu envelhecimento. É comum também que a pelagem perca seu brilho e maciez.
A sarcopenia é uma síndrome que acomete cães idosos caracterizada pela perda de massa muscular e redução do desempenho físico do animal. Apesar de ser um processo natural de envelhecimento, essa condição pode apresentar os mesmos sintomas de algumas doenças graves, como a doença do carrapato e a leishmaniose.
É provável que o seu peludinho tenha menos disposição para correr e se aventurar por aí. A redução na mobilidade do pet é um sintoma comum e que deve ser enfrentado com uma rotina de exercícios físicos, boa alimentação e visitas frequentes ao veterinário.
Algumas tarefas básicas podem ser bem dolorosas para ele, então prefira deixar o ambiente do seu aumigo mais limitado e funcional, sem objetos perigosos e móveis por perto.
Importante: consulte o veterinário para saber quais tipos de exercícios o pet pode fazer, assim como a dieta ideal para o organismo dele.
Pode ir se preparando para dias mais irritados, monótonos e preguiçosos do pet. A tendência é que ele prefira tirar algumas sonecas, ao invés de brincar e correr. Geralmente, o cãozinho dorme entre 15 e 18 horas por dia, tendo somente 20% de atividade diária.
Mudanças de rotina muito intensas também são mais difíceis com cães nessa idade.
Cuidar de um cão idoso exige muita atenção. Isso significa estar alerta a qualquer mudança drástica no seu comportamento.
A incidência de doenças nessa fase da vida é muita alta, principalmente pela queda brusca no metabolismo dos bichinhos, que passam a gastar menos energia e calorias, ficando vulneráveis a inúmeras enfermidades.
Problemas de mobilidade, de visão e audição são os casos mais comuns de cães idosos. A tosse em cachorro idoso, a bronquite crônica, tumores, asma e problemas urinários também são muito frequentes nessa etapa da vida dos pets.
A perda dos dentes é bastante comum em pets idosos, já que a arcada dentária perde o cálcio e fica mais frágil, por conta do acúmulo de sujeira na região ao longo dos anos.
Conheça outras doenças comuns em cães idosos:
Uma das doenças de cachorros idosos é bastante preocupante. Trata-se da Disfunção Cognitiva Canina (DCC), uma condição crônica e progressiva que atinge o cérebro e todo o sistema cognitivo do cão.
Comparada ao Alzheimer em humanos, a DCC é uma doença neurodegenerativa que causa diversas alterações metabólicas capazes de comprometer a memória, a audição, a vocalização e, principalmente, a memória do pet.
É possível que ele passe a não reconhecer mais as pessoas que moram na casa, não obedeça mais os comandos, faça as necessidades fisiológicas em lugares errados e aparente um estado permanente de letargia e confusão.
Infelizmente, ainda não há cura para a Disfunção Cognitiva Canina, mas é possível tratá-la, diminuindo seus efeitos nocivos no animal. Exercícios físicos, medicações, antioxidantes, dieta rica em nutrientes e enriquecimento ambiental são fatores que podem melhorar a reação do pet à doença.
A qualquer indício da doença, leve imediatamente o cão ao veterinário.
É comum o sentimento de angústia e também o de tristeza quando um tutor se dá conta que seu cãopanheiro de anos está ficando velho e ganhando muitas limitações.
Antes o seu cãozinho estava acostumado a te seguir pela casa inteira, te receber cheio de pulos e lambeijos e vivia chamando sua atenção para passear. Agora, ele dorme mais horas, tem dificuldade de locomoção e muitas vezes não te ouve mais chegar em casa.
Tenha em mente que seu cão não está sofrendo por todas essas limitações, ele está simplesmente envelhecendo, como você também irá um dia.
Seja paciente para entender o processo do seu cãozinho e esteja do seu lado para tudo o que ele precisar. Se torne um facilitador diante das limitações do seu amigo peludo.
Seja seus olhos quando ele não enxergar mais e o guie dentro de casa. Faça seu colo de meio de locomoção quando ele não conseguir mais andar direito. No inverno, abrace seu aumigo e deixe ele bem quentinho.
O ajude a comer quando os dentes estiverem caindo, preparando uma refeição amolecida ou oferecendo ração úmida. Quando ele uivar pela casa porque está confuso e se sentindo sozinho, fique por perto e converse com ele para mostrar que você sempre estará ali para apoiá-lo.
Com certeza, não é fácil ver seu amigo fiel envelhecendo, mas se dedique ao máximo para que ele possa passar por essa fase com saúde e bem-estar. A melhor forma de aceitar que seu cão está idosinho é ficar ao lado dele nos momentos bons e difíceis, e não perder nenhum segundo da sua companhia.
Cães precisam passear, independentemente da idade. Quando seu amiguinho já não tem mais a mesma vitalidade e energia de antes, é preciso tomar alguns cuidados ao sair de casa.
Mesmo com a capacidade de locomoção reduzida, o cão idoso precisa passear constantemente. Mudando alguns hábitos, é possível fazer com que o peludo de idade avançada envelheça com qualidade de vida.
O cão idoso precisa se movimentar e socializar, por isso os passeios devem se manter constantes na vida do animal, mas de maneira reduzida. Nunca ultrapasse os limites dele: passeie por, no máximo, 30 minutos por dia.
Um fator que deve ser considerado é o horário do passeio. Cães idosos podem apresentar alterações cardíacas e problemas ortopédicos, portanto, é recomendado que o passeio seja bem cedo ou no final da tarde, em que o clima está mais fresco, evitando o superaquecimento corporal do pet.
Passear constantemente com seu amiguinho idoso ajuda manter a musculatura do animal ativa, além de reduzir problemas de obesidade. No entanto, o cão velhinho pode apresentar alterações comportamentais, principalmente nos passeios — ele já não possui a audição e o olfato tão apurado como antes.
Pensando nisso, é essencial que o tutor tenha paciência com a guia e a coleira: o cão de idade avançada pode estar mais lento, por isso, não puxe-o e nem o force caso ele não queira andar.
Cães com problemas ortopédicos podem perder a capacidade de locomoção. Mesmo que o animal não caminhe mais, é importante que ele faça passeios diários.
Eles são animais extremamente sociáveis, e o passeio pode estimulá-lo positivamente, aumentando o bem-estar e alegria do seu idosinho! Considere também levá-lo para passear em um carrinho, caso seja necessário.
Quanto mais o tempo passa, mais são as mudanças no comportamento dos cãezinhos. Aquele filhote arteiro, que corria, brincava e estava sempre faminto, agora está mais lento, com menos apetite e com menos vontade de se aventurar.
Para os cães, chegar na velhice também é desafiador. O pet precisa reaprender diversas atividades, que antes eram básicas para ele, e entender que seu corpo tem limitações e já não é mais o mesmo.
Mas saiba que a vida de um cão idoso não precisa ser deprimente e sedentária. Ao criar hábitos saudáveis, como exercícios físicos regulares, boa alimentação e consultas regulares ao veterinário, a qualidade de vida do pet pode ser tão boa quanto antes.
Para isso, é necessário muito comprometimento, empatia e dedicação. Conheça alguns cuidados que você deve ter com um cachorro velhinho.
O cão idoso já não brinca e caminha com a mesma disposição, diante disso, pense na mobilidade do pet dentro da sua casa. Lembre-se que ele não tem mais a visão e audição de antes, o que pode fazê-lo esbarrar em móveis e bater em objetos com facilidade.
Mude os objetos de lugar, deixe a caminha em um local de fácil acesso e mantenha por perto os potinhos de água e ração. Você deve manter os brinquedos próximos a ele, assim como os paninhos ou meias que ele ama ter por perto.
Outros acessórios úteis para o dia a dia do pet são meias e tapetes antiderrapantes, para evitar escorregões, fraldas e uma caminha macia e aconchegante.
Cães em idade avançada vão exigir mais idas ao veterinário, e nem sempre por algum motivo específico, mas para manter uma rotina de exames e checagem de saúde. O ideal é que essa frequência seja, pelo menos, a cada seis meses.
Não esqueça de manter a carteira de vacinação do aumigo em dia, afinal, ele ainda precisa estar protegido.
Cães de idade avançada são carinhosos, amáveis e delicados. Muitas vezes podem se parecer com filhotes, porém com menos energia, devido aos cuidados especiais que precisam receber nessa fase da vida.
Aproveite essa circunstância para dar todo o carinho e afeto que ele precisa. É mais do que certo que a proximidade dos tutores com o pet na velhice pode evitar diversas doenças e problemas.
Esteja mais perto dele durante o dia, faça carinho sempre que puder e dê mimos variados. A dica é: não economize na demonstração de amor e afeto. Isso vai ser ótimo para que ele aumente os níveis de felicidade, impactando positivamente na sua saúde mental e prolongando seu tempo de vida.
Por mais difícil que seja para o cão se movimentar e ter uma rotina ativa, é fundamental que você tenha essa preocupação. O exercício (físico e mental) e as brincadeiras colaboram para uma melhora na saúde geral do animal, que estará mais disposto, feliz e saudável.
Nadar, espalhar e esconder petiscos pela casa, brincar com a bolinha e brinquedos interativos são algumas ideias de brincadeiras e exercícios com cachorro idoso.
Cães velhinhos exigem uma dieta que contemple todos os nutrientes que ele precisa para essa fase da vida. Vitaminas e suplementos, como óleo de peixe, glucosamina e probióticos, são ótimas escolhas para melhorar as articulações, pelagem e a digestão do peludo.
A ração, portanto, precisa ser muito bem escolhida, para evitar que seu pet fique com insuficiência de nutrientes e adoeça.
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Jornalista, escritor, viajante e curioso por — e pela — natureza. Escreve para a Tudo de Bicho desde 2023.
Cachorro
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Cachorro
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Adorei as dicas
Gostaria de comprar um carrinho
Tinha um mas dei ele não era muito Como Do para empurrar
Onde acho usado em bom estado?
Obrigado por acompanhar nosso Blog, Lilia! Nós só trabalhamos com produtos novos, com envio direto do fabricante. Se precisar de ajuda para comprar em nosso site (www.tudodebicho.com.br), nossa equipe de vendas está à sua disposição.
Gostei das informações.
Olá Teresinha, tudo bem?
Que bom que gostou das informações! Acompanhe o blog para mais novidades 😉
Gostei muito , meu Shih Tzu está chegando na idade sênior , eu já estou começando a notar nos passeios a volta ele já muda bastante o ritmo e eu desacelero com ele . Sei que daqui para frente o ritmo começará a mudar , mas estarei sempre ao seu lado !
Olá Sandra, tudo bem?
O ritmo tende a diminuir mesmo, e caso verifique algum comportamento diferente é indicado procurar um médico veterinário.
E o amor só aumenta não é mesmo? Parabéns pelo seu cuidado com seu cachorrinho 🙂