Cachorro
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Você tem planos de viajar com pet? Apesar de ser uma experiência engrandecedora, saiba que esse programa exige muito planejamento, cuidado e organização.
Alguns animais de estimação não estão acostumados com o balanço do veículo, com a mudança de ambiente ou com a demora no trajeto, e podem se sentir estressados, amedrontados e enjoados.
Tutores que desejam viajar com seus bichinhos precisam pensar em algumas situações e estar preparados para tudo. Quer saber algumas dicas? Confira!
Seja de carro, ônibus ou avião, cada meio de transporte tem regras e documentos específicos para a viabilidade da viagem.
A viagem com o pet de carro pode ser mais simples do que você imagina. No entanto, saiba que algumas práticas podem gerar multa, como carregar o animal solto no carro sem proteção.
Mas, afinal, como transportar cachorro em viagem? No caso dos cães com até 10kg, você deve deixá-lo em um assento tipo cesto, que será preso à coleira (ou peitoral) e ao cinto de segurança do carro.
Se o peludo pesar além dos 10kg, vale a pena investir em um cinto de segurança específico para cachorro, já que ele não caberia em um cesto. Para os felinos, o recomendado é mantê-los em uma caixinha de gato para viagem.
Ao contrário do carro, viajar com pet de ônibus tem algumas regrinhas. A primeira delas é o aviso antecipado à companhia, pois há um limite no número de animais transportados e horários específicos para viagens desse tipo.
A maioria das companhias exige que se compre um assento ao lado para o pet, outras possibilitam que ele fique no colo. Para ambos os casos, o animal precisa estar em uma caixa de transporte e não pode ultrapassar 10 kg.
Documentos necessários:
Em viagens aéreas, os pets podem ser transportados na cabine junto ao tutor, se tiverem até 10 kg (contando com a caixa de transporte), ou no porão da aeronave, se pesarem além. Se optar por viajar ao ladinho do animal, há uma taxa extra cobrada pelas empresas.
Cada voo tem limite de até 3 animais a bordo. Por esse motivo, também é necessário avisar a companhia aérea com antecedência.
Lembre-se que o pet precisa ter mais que 4 meses de vida, caso contrário, a viagem pode ser perigosa e colocar a saúde do animal em risco.
Documentos necessários:
Nem toda acomodação aceita animais de estimação, o que pode ser um entrave no momento de viajar.
Pet friendly é um termo em inglês utilizado para locais que são adaptados para animais de estimação na estadia. Se a sua viagem foi reservada por plataformas comunitárias de hospedagem, como o Airbnb, veja na descrição do anúncio se essa opção está indicada.
Independentemente do local, vale a pena se informar antes sobre essa possibilidade e, mais do que isso, analisar se o espaço reservado ao pet é agradável, enriquecedor e pode atender às suas necessidades.
Uma viagem pode ser muito custosa e cansativo ao pet, por mais rápido que seja o trajeto. Ir ao médico-veterinário para analisar o estado de saúde e regularizar as vacinas pendentes do animal é fundamental para evitar problemas durante e após o programa.
Essa necessidade se torna ainda mais importante para viagens de ônibus e avião, já que o certificado de vacinação e o atestado veterinário são documentos obrigatórios para o embarque. Para viagens internacionais, essa exigência é ainda maior.
Não importa a duração da viagem: se há um animalzinho dentro do carro, você deve planejar muito bem todo o percurso, considerando onde e quantas vezes vai parar.
O ideal é dar uma parada rápida a cada hora da viagem, aproveitando esse tempo para tirar o pet do carro, deixá-lo fazer as necessidades físicas e dar um breve descanso ao bichinho.
Busque parar em locais com sombra e, se possível, mais tranquilos, distantes do tráfego de carros na pista.
Quando a viagem é por outros meios de transporte, as paradas são mais raras ou, como no caso do avião, acabam não acontecendo. Por isso, cabe ao médico-veterinário passar as recomendações de saúde ideias para casos desse tipo, de acordo com o estado de saúde do pet.
Estar em uma nova cidade, bairro ou país pode ser desafiador para humanos e, principalmente, para os peludos de quatro patas. São novos cheiros, sons e locais para explorar, o que pode ser muito perigoso.
Plaquinhas de identificação salvam vidas! Você pode comprar um modelinho e escrever o nome do pet ou improvisar. O importante é que haja a identificação com nome do pet, número de telefone dos tutores e instruções de contato (de preferência, mais de um).
Lembre-se de observar se a plaquinha está incomodando o pet ou fazendo muito barulho. Faça ajustes pensando no bem-estar do bichinho e na funcionalidade da plaquinha.
A dica pode parecer óbvia, mas é importante reforçar: jamais medique o pet por conta própria! As recomendações médicas para viagens com o animal de estimação devem ser definidas pelo médico-veterinário e seguidas à risca.
Dar calmante para cachorro dormir na viagem na quantidade incorreta, por exemplo, pode acarretar em problemas sérios ao animal, que, dependendo da gravidade, pode falecer. O mesmo vale para remédios para gato dormir na viagem.
Todo cuidado é pouco! Pesquise se há postos veterinários próximos ao local de hospedagem e se eles são de fácil acesso. Caso contrário, vale a pena mudar a estadia, pensando na segurança dos bichinhos.
Atenção no momento de fazer as malas do peludinho, afinal, ele precisa estar muito bem amparado para não se sentir tão deslocado no novo local.
O volume da mala vai depender do número de dias da viagem e se o destino faz mais calor ou frio. Além dos itens obrigatórios, como comedouro, bebedouro, coleira, casinha de cachorro para viagem ou caminha para gatos, você pode levar:
Se o animalzinho toma alguma medicação, não esqueça de levar uma quantidade extra, assim como outros itens de higiene para tratamentos de saúde.
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Jornalista, escritor, viajante e curioso por — e pela — natureza. Escreve para a Tudo de Bicho desde 2023.
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