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Mudanças de comportamento, falta de apetite e dificuldade para fazer movimentos simples são alguns dos sinais de alerta de que algo não vai bem com seu pet. Em alguns casos, é algo passageiro, em outros, demanda uma ida ao veterinário.
Se a solução envolver medicação, além da preocupação com a saúde do bichinho, há um desafio ainda maior. Muitos cães estranham o sabor, o formato ou a textura dos remédios, além de ficarem desconfiados com as estratégias para a ingestão, como misturar na ração ou patês.
Tutores de primeira viagem podem ter dificuldade com esse processo, já que nem todos sabem como dar comprimido para cachorro. Essa é uma dúvida frequente até entre os mais experientes, mas que ainda não passaram por essa etapa ou que têm animaizinhos com comportamento mais desafiador.
Como cada cachorro reage de uma forma, o que exige conhecer várias alternativas e testar a que seu pet vai achar mais tranquila.
Quer conhecer algumas delas? Continue a leitura e veja as dicas!
O primeiro passo para dar comprimidos para cachorros da forma correta é seguir exatamente a medicação indicada pelo veterinário de confiança. Afinal, a melhora no quadro do seu pet depende disso.
Nunca medique seus animais de estimação por conta própria. Há medicamentos que não são seguros para cães porque tem substâncias que podem causar problemas sérios, como intoxicação, alergias e mal-estar.
Depois de separar a dosagem adequada, é o momento de testar e se aprimorar em alguns métodos, principalmente porque os cuidados de rotina, como a desvermifugação, também envolvem os “temidos” comprimidos.
Comece pela mais fácil, que é misturar junto à ração, integrando a medicação na alimentação de rotina. A maioria se recusa a comer ou separa o comprimido dos grãos, e é por isso que a dúvida sobre como dar comprimido para cachorro segue tão comum.
A seguir, apresentamos dicas certeiras que vão facilitar o procedimento escolhido.
Coloque o comprimido junto da ração que seu pet come no dia a dia ou escolha algo que ele gosta muito, como sachês ou patês. A porção do alimento deve ser suficiente para esconder o comprimido, mas atente-se à quantidade que será disponibilizada.
O ideal é que o cachorro coma tudo de uma vez porque, assim, você vai ter certeza que todo o remédio foi realmente ingerido. Muitos cachorros sentem que há algo diferente na comida pelo cheiro e, então, recusam a oferta tentadora ou comem só uma parte.
Se for esse o caso, troque o método nas próximas dosagens, porque o tratamento pode não ter efeito desejado.
Um ponto importante é que nem todos os medicamentos podem ser amassados ou fracionados. Há casos em que as propriedades são alteradas, ocasionando em perda de princípios ativos e irritabilidade gástrica. Portanto, pergunte ao médico veterinário do seu pet se triturar o comprimido é indicado para o caso dele ou não.
Por ser fácil, vale a pena tentar essa tática primeiro, já que os cachorros têm padrões de comportamento diferentes. Avance para os outros métodos somente se for necessário.
O desafio de ministrar os remédios é ainda maior quando o cachorro simplesmente não quer comer. Mas há alternativas e, nesse caso, os aplicadores de comprimidos podem ajudar.
São acessórios fáceis de manusear e similares às seringas. A diferença é que há um tubo para alocar o comprimido, que é aplicado pela via oral. O movimento exige precisão, porque enquanto uma das mãos segura o cachorro, a outra posiciona o aplicador no canto da boca do pet e pressiona o êmbolo.
O uso desse acessório evita possíveis lesões na boca ou ferimentos causados por seringas convencionais. Os modelos com anéis nos dedos dão mais firmeza para o tutor no momento de aplicar a medicação.
Depois do uso, é fundamental higienizá-lo corretamente para utilizar novamente em doses futuras.
Uma das formas mais desafiadoras de dar comprimidos para cachorros é colocando a cápsula diretamente em sua boca. Os tutores mais experientes tiram de letra, mas é um método que exige precisão e cuidado.
O primeiro passo é preparar o ambiente e separar a dosagem correta do remédio. Escolha um local tranquilo e deixe todos os itens necessários ao alcance das suas mãos, para agilizar o processo. Não esqueça do potinho com água, para oferecer depois que o comprimido for ingerido.
Você pode atrair o cachorro para perto e sentar no chão, para ficar no mesmo nível ou colocá-lo em um lugar mais alto, como mesa ou sofá. Com uma mão, abra a boca do cachorro, apoiando os dedos em suas bochechas e, com a outra, pegue o comprimido e coloque-o mais próximo possível de sua garganta. É uma maneira de evitar que a cápsula volte.
Em seguida, feche a boca do cachorro e assopre em seu nariz. Outra opção é fechar a boca do cachorro com as duas mãos e fazer com que ele olhe para cima. Todos os movimentos devem ser feitos com firmeza, mas sem forçar ou apertar exageradamente.
Se o cachorro ficar muito estressado, ameaçar morder ou vomitar, fale com o veterinário ou peça ajuda a tutores mais experientes.
Agora que você já sabe como dar comprimidos para cachorros, veja algumas recomendações complementares para tornar esse momento mais seguro e eficaz.
Os cachorros com comportamento brincalhão podem agir impulsivamente se pensarem que o comprimido é um tipo de alimento. Chame a atenção do seu pet para si e, depois, faça de conta de que o remédio caiu no chão.
Se ele estiver interessado, pode engolir o comprimido sem perceber que está medicado.
O cachorro cuspiu o comprimido depois de encontrá-lo na ração?
Tente outros métodos, como usar o aplicador ou colocar bem perto de sua garganta. Se acontecer novamente, espere um tempo e repita o procedimento. Faça carinho no pescoço do peludo para ajudá-lo a engolir.
Respeite a dosagem indicada pelo médico-veterinário, o período e o tempo de intervalo entre um comprimido e outro. Para ser eficaz, o tratamento deve ser levado a sério.
Se o tutor principal estiver ausente no momento, é necessário manter uma boa comunicação com os demais cuidadores para evitar doses duplas ou lacunas.
Depois de se certificar que o cachorro engoliu o remédio, ofereça água para ele. Ingerir líquidos ajuda na deglutição do medicamento.
O cachorro engoliu o remédio? Para incentivar esse comportamento e parabenizá-lo, dê uma recompensa!
Pode ser um petisco delicioso, um momento para uma brincadeira mais tranquila ou um carinho na barriga.
Descreva como seu amigo de quatro patas se comporta quando está doente e precisa ser medicado. Ele já teve ou está com algum problema de saúde? Quais remédios já tomou e como reagiu? O método mais fácil foi esconder na ração ou via oral? De quais recompensas gosta?
Use um caderno ou um editor de texto on-line que seja fácil de compartilhar com outras pessoas caso tenha que se ausentar e terceirizar os cuidados. Registrar essas informações é uma maneira de proporcionar mais segurança e conforto para os cachorros, principalmente para os que ficam mais ansiosos quando não estão plenamente saudáveis.
Muitas pessoas optam por medicar seus pets por conta própria ou a partir de dicas de colegas que passaram pela mesma situação. Mas atenção: essa prática não é recomendada e pode ser muito prejudicial.
Um exemplo bastante frequente ocorre quando os tutores administram medicamentos contra enjoo ou calmantes aos seus pets, visando facilitar o transporte, sem antes consultar um veterinário de confiança.
Os cachorros têm tamanhos, portes, características e históricos médicos diferentes, que precisam ser considerados no planejamento da viagem e no cálculo da dosagem dos remédios, caso sejam mesmo necessários.
Se você precisa administrar comprimidos diariamente – seja para ajudar no tratamento de doenças, fornecer suplementos vitamínicos para o seu amigão ou por outras demandas – e está com dificuldades para acalmar o seu amigão, fale com adestradores ou com especialistas em comportamento animal.
O mais importante é encontrar uma forma em que tutor e pet fiquem seguros durante o procedimento, diminuindo os estressores e respeitando os limites de ambos.
Os medicamentos líquidos podem ser administrados de duas formas: com uma seringa comum ou diluídos em água, nos casos em que o veterinário autoriza essa mistura.
O uso da seringa costuma ser eficaz em pets que são mais resistentes à ingestão da medicação ou nos casos em que o sabor é predominantemente amargo e certamente será recusado.
Prepare a seringa com calma, colocando exatamente a dosagem que foi indicada na receita médica. Se possível, faça isso longe do seu pet, principalmente se ele tiver um comportamento mais ansioso.
Quando estiver pronta, posicione a seringa no canto da boca do cachorro e segure-a com firmeza. Administre a quantidade de líquido lentamente, mas em um ritmo constante. Não faça o movimento de “esguichar” o remédio rapidamente, porque o cachorro pode engasgar, ficar assustado e desenvolver problemas relacionados à deglutição.
O canto da boca é o local mais indicado porque, mesmo quando o cachorro resiste, há um espaço entre os dentes em que a ponta da seringa pode ficar encaixada para administrar o líquido.
Se for um tratamento contínuo, anote o horário e crie alertas no celular para não esquecer ou atrasar as próximas doses.
Ao final, dê uma recompensa para seu amigo de quatro patas! Pode ser o petisco favorito dele, um sachê saboroso ou um momento de carinho e atenção.
Apesar de serem mais fáceis de aplicar, os remédios líquidos nem sempre são os mais indicados. Contra carrapatos, por exemplo, os comprimidos são as opções mais comuns para o tratamento, porque são mais palatáveis e agem de dentro pra fora.
A ingestão de remédios pode se tornar um problema quando os animais já associam esse momento ao medo e a irritação.
O adestramento é uma das alternativas para cuidar dos cães que precisam tomar comprimidos com frequência e não se adaptam aos procedimentos mais simples que mencionamos anteriormente.
Esse tipo de treinamento diminui os níveis de estresse, principalmente quando o comportamento é desafiador.
Um movimento interessante para praticar é o de colocar um petisco por vez diretamente na boca do cachorro, em ritmo constante. Assim, quando for necessário, você pode incluir o comprimido no meio desse processo. E, depois, finalizar com mais petiscos antes que ele estranhe o “elemento surpresa”.
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